“Deixar tudo para trás” é um lema de renovação

“Mas vou deixar tudo para trás!?” É essa uma questão também exclamativa que pode ser feita quando surgem os primeiros pensamentos de efetivar um intercâmbio em outro país. Pode ser em relação aos nossos filhos ou em relação a nós mesmos. De fato, “deixar para trás” é constante porque o progresso é inevitável. Sempre avançamos, nunca recuamos — mesmo em momentos desafiadores.

Nas nossas reflexões Trip, descobrimos que viver é movimento que requer mentes e corações abertos. O estado de espírito de um tripper é, sim, desafiar conceitos pré estabelecidos, mas também é olhar ao redor com racionalidade: aprender um idioma, trabalhar fora e conhecer outras culturas pode ser planejado e executado com organização. Receios e medos existem, mas esses sentimentos não podem atrasar a caminhada. Acima de tudo, intercâmbio é — com certeza — para cada um de nós, mesmo que tenhamos mais de 40 anos.

O que “deixamos para trás” é uma infinidade de sentimentos que nos ensinaram — e que vamos carregar na mochila. Deixamos “para trás” vivências que foram importantes, mas precisam ser recicladas. Deixamos “para trás” amigos queridos que não nos esquecerão e com certeza continuarão conosco. Deixamos “para trás” pais, mães e irmãos que estarão torcendo por nós — e aguardando uma oportunidade de nos visitar no exterior. Deixamos “para trás” um tempo em que pilares foram erguidos, mas a construção de quem somos continua.

Um intercâmbio é também uma mudança de capítulo em nossa vida ou um novo manuscrito que devemos cultivar todos os dias. Nossos novos vizinhos, nossa nova rua, nova escola e novas ocupações são fragmentos que vão compor o que você pretende ser: avançar e acumular saberes em novas experiências.

“Deixar para trás” é um termo positivo para quem tem consciência da importância do novo. Novas decisões e momentos que devem ser vividos. Novas experiências a serem reveladas.

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